Quebra de Xangô


Em fevereiro de 1912, Maceió vivenciou um acontecimento de extrema violência e intolerância religiosa praticado contra as comunidades de matriz africana.
O fato conhecido como Quebra de Xangô, que foi impulsionado por interesses políticos, gerou um movimento de agressão, violência física e psicológica, destruição e perseguição às casas de culto africanas e a seus praticantes.
Acusados pelo Estado e pela mídia de praticarem bruxaria, pais e mães de santo tiveram seus terreiros invadidos, imagens sagradas quebradas, além de serem espancados em praça pública. Muitos deles tiveram que sair do estado para que pudessem continuar exercendo sua fé.
Os que permaneceram aqui conviveram com um período conhecido como Xangô rezado baixo, onde o som dos atabaques foram substituídos por palmas e qualquer representação das religiões africanas teve que ser disfarçada para que não chamasse atenção e despertasse novas agressões.
Quase 106 anos após este acontecimento, é importante relembrá-lo e discutir a respeito das práticas de intolerância religiosa que persistem contra às comunidades afro em Alagoas para que possamos desmistificar quaisquer formas de preconceito ainda existente.

O episódio conhecido como Quebra de Xangô foi um ato de violência praticado em 1º de fevereiro de 1912 contra…
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