Programação da 23º Festa da Lavadeira


"Homenagem a Dona Selma do Coco"
Praia do Paiva - 1° de Maio de 2009 – Cabo de Santo Agostinho-PE


Palco da Mata

10hs Cila do Coco e seus Pupilos
11hs Maracatu Nação Leão Coroado
12hs Afoxé Ilê Agbá
13hs Grupo Bongar
14hs Afoxé Oxum Pandá
15hs Caboclinho Canindé
16hs Dona Selma do Coco & Cocada
17hs Afoxé Alafin Oyó
18hs Aurinha do Coco
19hs Nação do Maracatu Porto Rico

Rua da Lavadeira

13hs Afoxé Filhos de Xangô
14hs Cavalo Marinho Boi Pintado e Bloco da Lavadeira
15hs Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife
16hs Afoxé Povo de Ogunté
17hs Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassú
18hs Afoxé Odô Yá – AL

Palco do Mar

10hs Grupo Mazuca de Quixabá
11hs Pastoril do Veio Xaveco
12hs Cambina Brilhantes de Lucena - PB
13hs Rabequeiros M. Antonio, Zé Herminio e Boi de Reis
14hs Afoxé Ará Odé
15hs Familia Salustiano e a Rabeca Encantada
16hs Samba da Veio de Petrolina
17hs Baianas Flor de Lis – Orquestra de Tambores de Alagoas e Chau do Pife - AL
18hs Coco Chinelo de Iaiá
19hs Escola de Samba Galeria do Ritmo

Mapa dos Palcos

Artistas Alagoanos que irão se apresentar na 23° edição da Festa da Lavadeira


Chau do Pife

José Prudente de Almeida, recebeu o apelido de Chau, quando adolescente, no município de Boca da Mata, interior de Alagoas, e ao começar a tocar o pífano ou pife, foi “batizado” de Chau do Pife, que há 35 anos descobriu o amor pelo instrumento.
Com 49 anos de idade. Casado, há quatorze anos, com três filhos, vive exclusivamente da música. “Não sei fazer outra coisa”. Chau toca hoje em um pífano que ele mesmo faz, de alumínio com sete furos.
A forma como Chau conheceu o pífano é no mínimo, diferente. O pai de Chau era agricultor em Boca da Mata e plantava feijão, mandioca e milho, e foi para proteger a plantação de milho dos pássaros que atacavam logo cedinho, que seu pai lhe deu um pífano de quatro furos para que ele “apitasse” para espantá-los. “E eu tinha que apitar muito, porque se ele pegasse algum milho comido, eu apanhava”, explica Chau. Então seu pai, com o tempo percebeu o interesse que ele tinha pelo “pedaço de cano” que ele furava, a taboca, e deu ao pequeno Chau um pife de seis furos para tocar. E assim começou a história musical de Chau do Pife.
Sua primeira apresentação foi numa feira em Atalaia, com 14 anos. Ganhava dinheiro com essas apresentações e ficava umas quatro semanas sem ir cortar cana, “um serviço muito ruim”, diz.
Música própria, ele só começou a fazer há 16 anos, quando tocava na banda “Forró e Xodó”.

Hoje, os músicos que tocam com Chau são normalmente: Irineu e Lula Sabiá (sanfonas); Xéxéu (Zabumba); Renato (triângulo) e Deda (baixo). Pois é, Chau do Pife é acompanhado por um trio de forró e um baixo, instrumento que conheceu nos tempos da banda “Forró e Xodó”. “Para quem tá vendo um show, pode não perceber, mas para a gente que tá no palco, o baixo é muito importante para apoiar a gente na música”, explica.
Vivendo exclusivamente da música, Chau busca inspiração para suas composições no seu dia-a-dia, das coisas que ele vê, o que o ajuda a batizá-las, como “Memória dos Pássaros”, música que dá nome ao seu primeiro CD e que tem em sua experiência de espantar pássaros uma inspiração. Em 2006, lançou seu segundo CD: Ninguém Anda Sozinho.Agora, Chau lançou recentemente seu primeiro CD ao vivo: Chau no Capricho, que faz parte da Coleção “Música Popular Alagoana” – Volume 3, e que reúne 6 músicas novas e seis dos CDs anteriores. Chau no Capricho tem a Direção Musical de Irineu Nicácio e Produção Executiva de Keyler Simões. A capa do CD é uma obra do artista visual Agélio Novaes, que tem seu trabalho desenvolvido com colagens: “A idéia dessa capa do CD de Chau, é passar o que ele me passa: alegria”, explica o artista. Chau no Capricho foi gravado em agosto de 2008 no Teatro de Arena Sérgio Cardoso, e lançado em dezembro do mesmo ano.

Orquestra de Tambores de Alagoas

Percutir tambores repercutindo misturas. A Orquestra de Tambores de Alagoas é uma sintonia de ritmos, cores, timbres e sentimentos. Através de uma intensa pesquisa das raízes rítmicas afro-brasileiras e das manifestações folclóricas, o grupo apresenta um verdadeiro resgate de valores da cultura do nordeste do Brasil, integrado a fragmentos da música contemporânea e efeitos sonoros experimentais.
Desde 1989, o músico, artesão e coordenador da orquestra, Wilson Santos, vem pesquisando os ritmos afro-brasileiros. Porém, nos últimos dois anos, passou a direcionar suas pesquisas para a influência destes ritmos nas manifestações folclóricas nordestinas.Dentro deste contexto, surgiu a Orquestra de Tambores de Alagoas, em novembro de 2004, a partir da união de percussionistas experientes e alunos das oficinas de percussão e confecção de instrumentos, ministradas por Wilson Santos.
Afoxé Odô Yá

Dança percussiva que trabalha o Candomblé como espetáculo informativo, juntando canto, música e dança. De origem iorubá, a palavra afoxé poderia ser traduzida como "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma diversa do maracatu. O termo Afoxé da África denota a festa profano-religiosa efetuada pela nação no momento oportuno.
Em Alagoas, o afoxé Adô Yá, ligado a casa de Iemanjá, hoje Ponto de Cultura Quilombo Cultural dos Orixás, surge com o Movimento cultural e Negro no final em 2002, com o objetivo de levar a cultura afro-descendente a toda população através dos meios de comunicação e resgatar a auto-estima afro-alagoana.


Baianas Flor de Lis

Segundo historiadores, as Baianas vêm de uma variação rural do Maracatu de Pernambuco, no sul do Estado eram chamadas de Samba de Matuto ou Bahianal e têm influências de Pastoril, vide os cordões Azul e Encarnado, acontecendo no Ciclo Natalino, de 25 de Dezembro a 6 de janeiro. Sofrem influência do Coco, nas formas musicais e pelos temas cotidianos que são cantados. A alegria da Música das Baianas é extremamente contagiante, segundo alguns autores o ritmo é chamado Pancada Motor. Elas foram uma forte tradição Alagoana, mas hoje existem apenas poucos grupos no Estado.
Os ritmos quentes e voluptuosos que acompanham cantos e danças das Baianas são: Abaianado, Pancada-motor, Marcha, Martelo de Baião. Recebem influências de emboladas, coco e cantoria de viola. Nesses ritmos as dançadoras cantam peças que narram temas circunstanciais, sentimentais, líricos e amorosos. O grupo Flor de Lis existe desde 2000, mas só há três anos está sob a coordenação de Dona Edna. A mestra é Dona Marluce e os ensaios acontecem no Centro Comunitário do Conj. Santo Eduardo na cidade de Maceió.

Fontes: Tudo Mais Alagoas e SECULT-AL

Coletivo AfroCaeté é Alagoas na 23º da Festa da Lavadeira. Venha Conosco!



Ouvindo a classe artística local interessada em divulgar seus trabalhos na festa, decidimos mudar o formato de recebimento dos produtos culturais. O processo não será mais de doação. O que for disponibilizado para a venda no stand do Coletivo, será revertido para o autor do produto. Basta pagar uma taxa simbólica, para viabilizarmos sua exposição. O que for vendido será repassado ao autor da obra.

Os valores das taxas são os seguintes:

· Para CDs e DVDs -> R$ 1,00 por unidade;
· Para livros -> R$ 2,00 por unidade;
· Para artesanatos, artes visuais, instrumentos musicais e esculturas -> R$ 5,00 por unidade;
· Para produtos não descritos nessa lista -> tratar com a comissão;


No que se refere a artesanato e artes visuais contaremos com a curadoria de Viviani Duarte (viviani_duarteacioli@yahoo.com.br)


Além disso, estamos organizando uma excursão com os que querem conhecer a Festa da Lavadeira para encher os olhos e a alma com a cultura popular nordestina e voltar para casa com uma experiência inesquecível. Entre em contato com Thalita Lima (82 8808-6648 / thathaulima@hotmail.com) e reserve já a sua vaga!
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