Diogo Nêgo... Presente!



“O tempo corre, o tempo é curto:
precisamos nos apressar,
mas ao mesmo tempo viver 
como se a vida fosse eterna...”

Diogo Silvestre era desses seres iluminados que esteve com a gente para tornar a vida mais leve e bonita. Viveu entre nós o suficiente para sabermos o quanto era importante. Alegria era o que ele expressava, sempre com um sorriso no rosto e um abraço bem apertado para oferecer, como é característica dos filhos de Oxalá. Nos palcos ou nas batucadas ele ia alegrando todo mundo. Sua sensibilidade e paixão pela cultura popular e negra deram a ele muitos irmãos. Militante, consciente de seu papel social, utilizava a cultura como arma pra transformar o mundo. Fundou, junto com amigos, o Maracatu Baque Alagoano e, depois, o Coletivo AfroCaeté, foi aluno, e virou amigo, dos mestres percussionistas Wilson Santos e Sandro Santana, acompanhou e aprendeu com o multiartista Demis Santana, tonou-se psicólogo e filho de santo de Mãe Neide Oyá d’Oxum. Casou-se com Rita Colatino. Era discípulo dedicado dos mestres Jorge Calheiros, Zeza do Coco e Chau do Pife, fazia parte da cabroeira do sanfoneiro Anderson Fidellis... 



Chau e Jorge não tiveram condições de estarem presente no sepultamento, era emoção demais para as condições de saúde suportar, mas Zeza estava lá e puxou o Coco, e Fagner e Geninho Verdelinho acompanharam. E teve homenagens de amigos músicos que cantaram e tocaram ao lado de seu corpo. Cadu e Bárbara Moraes puxaram o maracatu... Almir, Célia, Maria, Letícia, Lucimar, Mauro, Dalmo, Jairon, Alex Viturino e tantos outros presentes acompanharam e fizeram um cortejo alegre, e com lagrimas de saudades. Seu velório e sepultamento ontem, 19 de outubro de 2015, foram leves como o sua vida foi. 

Diogo estará sempre presente, e o cortejo seguirá...




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